Transplante de Medula Óssea
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1º no Brasil
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
O Transplante De Medula Óssea (TMO) é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas ou benignas que afetam as células do sangue (como leucemias, linfomas, mielodisplasia, anemia aplástica severa e anemia de Fanconi) . A realização do TMO consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais, para a reconstituição de uma nova medula.
Pouca gente sabe, mas o Brasil e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) são referência mundial no diagnóstico e tratamento de algumas das doenças citadas anteriormente. Neste hospital as expertises médicas em torno dessas patologias foram intensamente desenvolvidas. Tendo sido inclusive, o HC/UFPR responsável pela realização do primeiro Transplante de Medula Óssea na América Latina.
ALÍRIO PFIFFER
Em outubro de 1979, Alírio Pfiffer foi o primeiro paciente a receber o Transplante de Medula Óssea no Brasil.
ALÍRIO PFIFFER
Alírio Pfiffer foi o primeiro paciente a receber um transplante de medula óssea na América Latina. Morador da cidade de Blumenau/SC, o paciente Alírio Pfiffer encontrou na equipe médica do HC a esperança para o tratamento da Anemia Aplástica Severa. Naquela época, seu irmão foi seu doador, possuindo 100% de compatibilidade.
O procedimento aconteceu em outubro de 1979, no Hospital de Clínicas de Curitiba, com uma equipe liderada pelos médicos Ricardo Pasquini e Eurípedes Ferreira. Ambos, juntamente de sua equipe, já vinham estudando e se preparando para a realização do Transplante de Medula Óssea como tratamento para doenças sanguíneas.
Devido à complexidade do procedimento, na época, o Hospital foi devidamente preparado, a fim de se tornar um ambiente livre de infecção. E com o passar dos anos, o HC/UFPR se tornou referência no Transplante de Medula Óssea, tendo já realizado mais de três mil transplantes.
Infelizmente, devido à complexidade da sua doença, Alírio não viveu por muito tempo. Mas, a sua confiança no tratamento que ainda era uma novidade, foi de extrema importância para que hoje inúmeros pacientes tenham suas vidas salvas pelo Transplante de Medula Óssea.
Em sua homenagem, em 1988 foi fundada a Associação Alírio Pfiffer, hoje conhecida como Instituto TMO.
DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Que devido à mistura de raças no Brasil, a chance de encontrar uma medula compatível é de 1 em 1.000 (quando a compatibilidade pode ser de 80%) e até 1 em 1.000.000 (quando a compatibilidade deve ser de 100%).
Por isso, são organizados Bancos de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita do transplante esse cadastro é consultado e se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Depois de realizado o cadastro no Hemocentro, caso seja identificado como um doador compatível você será chamado pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) e fará uma série de exames para verificar o seu estado de saúde. Se todos os seus exames estiverem normais será agendada a data da doação e do transplante.
Nesta data, você passará por um procedimento médico em que será retirado menos de 10% da sua Medula Óssea. Após a doação, em poucas semanas a sua medula estará totalmente regenerada e você terá salvo uma vida!
● É preciso ter entre 18 e 35 anos de idade e boa saúde;
● É necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro;
● Para o cadastro, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue. Essa amostra possibilita uma análise no laboratório, chamada Tipagem de HLA, que determina as características genéticas do possível doador.
● Hospital de Clínicas – BIOBANCO
Telefone: (41) 3360-1875
● Hemepar
Telefone: (41) 3281-4000
● Hemobanco
Telefone: (41) 3225-5545
DOAÇÃO DE PLAQUETAS
As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis pela coagulação, ou seja, têm como principal função coibir os sangramentos. O paciente que não produz plaquetas devido a uma doença ou pelo uso de medicações que inibam sua produção, corre risco de hemorragia, que pode levar à morte se não for feita uma transfusão plaquetária.